Por Allan dos Reis, direto da redação
A Taxa de Mortalidade Infantil em Taboão da Serra registra queda no ano de 2016. Segundo dados da Fundação SEADE, a taxa foi de 11,9 mortes para cada grupo de mil nascidos vivos. Em 2015, a taxa ficou em 12,6.
Apesar do recuo, o município ainda tem taxa acima da média do Estado de São Paulo, que ficou em 11,2. Nos últimos cinco anos, a melhor taxa registrada foi em 2014 com 11,3.
São levadas em conta na elaboração da taxa de mortalidade infantil as mortes ocorridas entre crianças menores de um ano com número de nascidos vivos ao longo do ano. Esse é um dos principais indicadores para aferir as condições de vida da população.
O médico ginecologista Dr. Djalma da Cruz Gouveia, da A Saúde Clínica Médica, dá algumas orientações para uma gravidez saudável, que precisam ser complementados por exames médicos e laboratoriais.
“Os fatores que prejudicam a gravidez mais comum são obesidade, hipertensão e diabete. São três coisas que caminham mais ou menos juntas. A grávida que começa muito obesa vai ter problemas de hipertensão. Isso prejudica o desenvolvimento da gravidez”, diz Gouveia.
Ele complementa que nos primeiros meses de vida do bebê é preciso “ter um acompanhamento médico pediátrico” e que as mães devem “amamentar só no peito por pelo menos seis meses, além de tomar todas as vacinas”, disponíveis na rede pública de saúde.
SEM RESPOSTA
O Taboão em Foco tentou sem sucesso por uma semana entrevista com a secretária de saúde Raquel Zacainer para falar sobre as ações que fizeram melhorar os números de um ano ao outro e por quais motivos a mortalidade em Taboão da Serra é maior que a média do Estado. Porém, até a publicação desta reportagem, a assessoria de imprensa da Prefeitura Municipal não respondeu ao nosso pedido.