Por Allan dos Reis, no Parque Assunção
Os moradores de Taboão da Serra sofrem com a falta de lazer. Uma das poucas que existem, o Parque das Hortênsias, vem sofrendo uma transformação drástica desde o final de 2013 quando o Taboão em Foco revelou – em primeira mão – a morte do leão, do tigre e da tigresa do mini zoológico, que o parque abrigava.
As mortes chamou a atenção de outras instâncias do poder público e de protetores da causa animal que pressionavam pela saída dos animais. Manifestações, coletas de assinaturas, grande imprensa e o descumprimento das exigências da Secretaria de Meio Ambiente do Estado de São Paulo foram o estopim para que Ministério Público determinasse a transferência de todos os animais, efetivando o fim do zoológico.

O vice-prefeito, e secretário de cultura durante todo período de crise, Laércio Lopes, afirma que tentou aprovar um projeto junto ao Ministério Público para reformar o zoológico e manter os animais, mas a pressão dos protetores findou com a possibilidade.
“Foi tentado por todos os meios possíveis, mas o fechamento foi através de um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta), não imposta, justamente pela negativa da Secretaria do Meio Ambiente que não nos cedeu o documento para a gente continuar com o zoológico”, afirma Lopes.
No documento, o MP afirma que fez vistorias em 2011 (na gestão Evilásio Farias) e em agosto de 2015 (na gestão do prefeito Fernando Fernandes) e indeferiu os pedidos “por conta de diversas irregularidades (estruturais, documentais, de manejo e de controle e monitoramento de plantel) constatadas na última vistoria”.
TRANSFERÊNCIA DOS ANIMAIS
Pouco a pouco, os animais do zoológico de Taboão da Serra foram sendo transferidos para santuários e zoológicos de outras cidades. Em junho de 2014, a leoa Helga foi levada para um Santuário em Jundiaí, local que também recebeu outros bichos.
