MTST volta a ocupar terreno no Jardim Helena

O Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) ocupou neste sábado, dia 27, o terreno com cerca de 80 mil m², que pertence a Paulo Colombo, no Jardim Helena. O terreno está abandonado há muitos anos e já havia sido ocupado em 2005.

terreno

Em entrevista ao Portal O Taboanense o líder do movimento, Guilherme Boulos, afirma que a principal reivindicação é para que os conjuntos habitacionais que a Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) deve construir no Jardim Salete sejam destinados, prioritariamente, aos integrantes do movimento.

“Queremos que esses apartamentos sejam destinados as famílias do nosso movimento, esse conjunto que será construído é uma conquista nossa. Depois que fizemos a marcha até o Palácio do Governo, nós garantimos esse conjunto habitacional para a cidade”, disse.

No dia 25 de Janeiro, cerca de 300 integrantes do MTST protestaram na porta da Prefeitura de Taboão da Serra. Na ocasião, Buolos e o Secretário de Governo, Ronaldo Dias, se reuniram para discutir a respeito dos apartamentos do CDHU. Não houve nenhum tipo de acordo.

DIVERGÊNCIAS SOBRE OS APARTAMENTOS DO CDHU

MTST: Alguns terrenos foram desapropriados pela CDHU aqui na região a partir da luta do movimento. A prefeitura havia firmado um acordo de que não iria interferir na demanda e que tem feito isso. Tem ido (a prefeitura) ao CDHU querendo intervir na demanda desses terrenos que foram desapropriados para a demanda do MTST. 

Prefeitura: Eles estão discutindo uma questão da CDHU, mas o CDHU é do Estado. Eles dizem que conseguiram trazer aqui pro município 920 apartamentos, mas isso é uma parceria de Taboão da Serra com o Governo do Estado. Agora, a distribuição dessas vagas não compete ao governo municipal, e sim ao Estado. E eles questionam isso. Eles dizem que tinham 550 apartamentos dentro desta estrutura e o restante seria da prefeitura. Mas isso é uma questão técnica.

Por Allan dos Reis

* título alterado às 9h15: Alteração no nome do bairro

* diferentemente do que foi informado, o terreno pertence a Paulo Colombo e não à Coop. Hab. Paulicoop

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