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Servidores de Taboão da Serra tem apenas a reposição da inflação garantida em 2022

Servidores protestam na Câmara de Taboão da Serra

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Por Allan dos Reis, no Jardim Maria Rosa

No dia da primeira votação do orçamento de 2022 da Prefeitura de Taboão da Serra, um grupo de servidores fez um ato pacífico com cartazes nesta terça-feira (7) na Câmara Municipal e se reuniram com os vereadores para discutir a inclusão de suas reivindicações na pauta.

Apesar do diálogo, nenhuma das propostas foi acatada e está garantida para o ano que vem. A única garantia – por enquanto – é que em maio de 2022 será concedida a reposição salarial referente ao INPC acumulado ao último ano, que deve fechar perto dos 12%.

Outros pedidos não tem acordo como a reposição deste mesmo índice referente 2019 e 2020, aumento do valor do vale-alimentação (hoje em R$ 238), benefícios como vale-transporte e vale-refeição. Além do abono salarial, que por decisão da Justiça, parou de ser pago em agosto.

Coube ao vereador Ronaldo Onishi (DC) dar a posição do governo Aprígio aos servidores. “O Governo não pode se comprometer agora porque precisa iniciar o ano e ver como será a arrecadação. O que ele pode se comprometer é garantir a reposição salarial na data base [em maio]”, diz.

A vereadora Érica Franquini (PSDB) complementou. “Quero pedir o voto de confiança ao prefeito. Ele quer fazer, não quer só prometer como os outros”, reforçou.

Horas antes, o vereador Wanderley Bressan (PSDB) disse que o orçamento a ser votado tem um acréscimo de 40 milhões de reais nas despesas com o funcionalismo e essa é “sinalização do governo” e que o “diálogo não se esgota com a votação do orçamento”.

Vereadores de Taboão da Serra se reúnem com servidores para discutir melhorias salariais em 2022.

SERVIDORES DECEPCIONADOS

“Estou feliz por abrir o debate, mas vocês precisam ajudar a gente”, resumiu uma servidora. Para garantir os avanços ao funcionalismo, Sandra Fortes, uma das líderes do movimento, disse. “O que nos tranquilizará é ver essa pauta no papel [orçamento]”, diz.

Apesar do pedido e das discussões, nenhum avanço concreto aconteceu. Mas a promessa é que as conversas vão continuar. “Está difícil continuar sem pedir para vocês acolhimento e atenção, façam o máximo possível”, completou outra servidora.

Um ponto importante na reivindicação foi apontado por um servidor da área da saúde, que lembrou que os profissionais desta área não puderam tirar férias nos últimos dois anos e acabaram perdendo o 14º salário.

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