Por Allan dos Reis, no Jardim Bom Tempo
Nomeado secretário de cultura de Taboão da Serra há 100 dias, Wanderley Bressan fez na manhã desta sexta-feira (24) um balanço “positivo” das ações realizadas nesse período, que vão da formação cultural com a Escola de Bailado e uma série de oficinas em espaços culturais descentralizados a contratação de novos professores para reforçarem a expansão da grade de cursos.

“Hoje é um dia simbólico para nós e quero agradecer a equipe porque a cultura tem profissionais valiosos. A cultura é contagiante e mexe com nossa afetividade. Foram 100 dias intensos, de muitos desafios. Foram 100 dias vitoriosos. Podemos devolver para cidade outra Secretaria de Cultura”, diz Bressan.
Ao longo do bate-papo e apresentação que fez aos jornalistas da região, o secretário destacou o aumento dos locais em que são oferecidas oficinas culturais, descentralizadas do espaço da Secretaria, e o consequente aumento do número de alunos beneficiados. Também destacou o aumento na agenda cultural do município.
Reforçou a importância da “transversalidade” da cultura “com todas as secretarias”, especialmente de educação e saúde.
Para o secretário, “a Arena Multiuso se consolidou como um complexo cultural e esportivo” com o oferecimento de oficinas culturais, que começaram por lá em julho. “Temos capacidade de atender mil alunos. Já estamos em cerca de 300”, disse. “A sociedade brasileira tem o hábito que se torna tranquilo viver sem cultura. E a gente precisa dar uma overdose de cultura para que percebam o quanto é positivo na formação pessoal e cidadã deles”, completou.

CONVÊNIO
A Prefeitura de Taboão da Serra assinou nesta semana o termo de colaboração com a Ong Músicos do Futuro para atender 460 alunos com aulas de instrumentos musicais de concerto ao custo de R$ 90 mil mensais.
COLETIVOS DE CULTURA
Ciente da necessidade de dialogar com os diversos coletivos de cultura de Taboão da Serra, Wanderley Bressan afirma que – no momento – não há possibilidade de criar ao que fomente esses artistas.
“Nosso compromisso é com o diálogo. É impossível fazer uma política pública com excelência se você não dialoga com esses coletivos. É meu papel ouvir o que eles têm a dizer, que são os produtores culturais. As portas estão abertas para encontrarmos alternativas aos problemas de financiamento. A demanda principal é para a gente executar o Fundo Municipal de Cultura e ter uma lei de fomento para os coletivos. Tenho uma relação muito sincera e não me comprometo com aquilo que não consigo executar”, diz Bressan.
E disse qual será o papel junto a eles. “A nossa estratégia é que seremos os interlocutores dos movimentos com a Secretaria de Estado da Cultura e com o Ministério da Cultura, que tem orçamento robusto. E tem política de fomentos dos coletivos”, completa.
Ao longo da conversa, o secretário – que completou 100 dias – falou de alguns projetos, que espera colocar em prática ao longo de sua gestão.