Políticos de Taboão ‘brigam’ por comando do partido de Bolsonaro, de olho nas eleições de 2020

Por Allan dos Reis, na redação

A briga pelo comando do Partido Social Liberal (PSL), que ‘entrou na moda’ após a eleição do presidente Jair Bolsonaro, se acirra em Taboão da Serra. Pelo menos três políticos tentam manter ou ganhar o poder para disputar as eleições municipais de 2020: Ronaldo Dias, Vitor Medeiros e Laércio Lopes.

Na semana passada, Ronaldo Dias realizou um encontro com o deputado estadual da sigla Rodrigo Gambale e uma série de lideranças de Taboão e região.

Ronaldo Dias está na frente pela disputa da presidência do PSL, mas tem concorrentes.
Ronaldo Dias está na frente pela disputa da presidência do PSL, mas tem concorrentes.

“Há alguns dias, para minha surpresa, fui procurado pela direção estadual do PSL, que me apresentou a situação de abandono do partido na cidade, com falta de prestação de contas, sem participação nenhuma nas últimas eleições. Fui então convidado para assumir essa missão de reconstruir o PSL em Taboão da Serra. Confesso que já estava bem desanimado com a política, mas me senti com as esperanças renovadas!”, postou Dias, que foi candidato a vice-prefeito nas eleições de 2016 com Evilásio Farias pelo PSB.

Ao ler a postagem, Medeiros – candidato a prefeito em 2016 pelo PSL – respondeu a um amigo, que o marcou na publicação. “Meu amigo Hugo, pede para mostra a filiação dele no PSL. Esse cidadão foi vice do Evilasio e acha que vai fazer manobra em Taboão da Serra com o PSL. As contas do partido já estão em dia”, diz.

Vitor Medeiros é o atual presidente do PSL, mas vê a concorrência, inclusive do vice-prefeito Laércio Lopes. (Fotos: Arquivo)
Vitor Medeiros é o atual presidente do PSL, mas vê a concorrência, inclusive do vice-prefeito Laércio Lopes. (Fotos: Arquivo)

Na outra ponta, com menos alarde, mas a mesma atenção, o vice-prefeito Laércio Lopes (atualmente no PSDB), ligou a assessores do senador eleito Major Olímpio para saber a situação do partido e teria ouvido que o deputado que participou do encontro não faz parte da executiva e – por isso – não será quem vai dar as diretrizes para formação da nova executiva do partido.

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