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Emenda de governistas quer limitar remanejamento do orçamento de 2018 da Prefeitura em apenas 5%

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Por Allan dos Reis, no Jardim Helena

Um grupo de vereadores ‘ameaça’ engessar o orçamento da Prefeitura de Taboão da Serra de 2018 permitindo um percentual de remanejamento de apenas 5%. Desde 2013, Fernando Fernandes (PSDB) obteve dos vereadores o direito de remanejar até 30% do orçamento. Em certas ocasiões, os mais entusiastas sugeriam até 50%.

Primeira votação do orçamento para 2018 é adiada para quinta (7). (Foto: Leandro Barreira / CMTS)
Primeira votação do orçamento para 2018 é adiada para quinta (7). (Foto: Leandro Barreira / CMTS)

O imbróglio fez com que a primeira votação do orçamento prevista para essa terça (5) fosse adiada após a aprovação de um pedido de vistas, por 7 a 6, do vereador Ronaldo Onishi (SD), que alega que a peça orçamentária precisa ser mais bem discutida para não incorrer em erros.

“É a responsabilidade desta casa e dos vereadores para ver o estudo para que haja a perfeita compreensão desta peça orçamentária. Aliás, essa peça não diz respeito apenas ao ano de 2018. Estamos falando do ano de 2019, 2020 e 2021. Por isso, que eu peço e encaminho favorável para que nós possamos estar seguros. Por isso fiz o pedido de vistas”, discursou Onishi, lembrando que será votado o orçamento e o PPA (Plano Plurianual).

O líder do governo na Câmara, Eduardo Nóbrega (PSDB), criticou o pedido de vistas e pediu que a base votasse a favor do orçamento do ano que vem. Como a emenda dos 5% ainda não foi apresentada, ele não comentou a respeito.

A emenda com tal propósito estaria inclusive protocolada na Câmara Municipal e pode ser apresentada na votação que será realizada em sessão extraordinária nesta quinta-feira (7) às 10h. A segunda votação ocorre na semana que vem.

Desde que o prefeito decidiu não participar e proibir os servidores – especialmente os de livre nomeação – de irem à Caminhada organizada por vereadores no fim de novembro, a relação entre o mandatário e os parlamentares tem sido de distância, mesmo tendo ocorrido ao menos uma reunião entre ambos.

Na semana passada, é importante relembrar, sete vereadores aprovaram uma emenda ao Projeto de Lei Complementar enviado pelo prefeito ampliando a isenção de taxas – prevista originalmente apenas aos templos religiosos – a ONG’s, contrariando a orientação do governo. Na ocasião, votaram a favor da emenda a presidente da Câmara Joice Silva (PTB), Priscila Sampaio (PRB), Marcos Paulo (PPS), Ronaldo Onishi (SD), Johnatan Noventa (PTB), Cido (DEM) e Professor Moreira (PSD).

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