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Governador Márcio França visita Taboão e diz que chegada do metrô depende de novas receitas

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Por Samara Matos, na região do Pirajuçara

O governador de São Paulo, Márcio França (PSB) visitou o Restaurante Bom Prato de Taboão da Serra no fim da manhã desta terça-feira (21). Ele visitou a cozinha e serviu refeições às pessoas que foram almoçar no local. Em seguida, ele fez corpo a corpo com o candidato ao senado Mário Covas Neto (Podemos), correligionários e candidatos a deputado estadual e federal, que apóiam a sua reeleição.

França promete ampliar o funcionamento do Bom Prato, que oferece refeições ao custo de R$ 1, para os finais de semana. Questionado sobre a ampliação do metrô até o município, promessa antiga das gestões tucanas, a qual foi vice-governador, ele afirma que é preciso achar novas receitas para ampliação.

Após visitar o restaurante Bom Prato de Taboão da Serra, o governador Márcio França - que disputa a reeleição - fez corpo a corpo com correligionários e candidatos da sua coligação.
Após visitar o restaurante Bom Prato de Taboão da Serra, o governador Márcio França – que disputa a reeleição – fez corpo a corpo com correligionários e candidatos da sua coligação.

“É claro que nós temos que ampliar o metrô. É o grande desafio da gente. Nós temos o melhor metrô do Brasil, mas é insignificante do ponto de vista da quantidade de necessidade. E tanto Taboão, quanto [a região do] ABC, as linhas que estão faltando. Nós temos que colocar recursos. O detalhe é que cada intervenção dessa custa de oito ou nove bilhões de reais. Então, é preciso priorizar ou encontrar outras formas de poder criar novas fontes de receita. Não ficar especificamente trabalhando só com a receita do Estado” explica França.

Uma de suas prioridades será destinada aos jovens com a criação de oportunidades. França aproveitou para cutucar o seu concorrente do PSDB, João Dória. “Nada que ele fale consegue ter credibilidade por conta da promessa que ele fez, dizendo que iria ficar na Prefeitura [de São Paulo por quatro anos] e ser o melhor prefeito. Não conseguiu cumprir essa promessa [renunciou após um ano e cinco meses de governo]  então as pessoas ficaram frustradas”, diz.

Questionado como vai convencer os eleitores de que é o ‘novo’, o candidato afirma. “Todo nosso esforço é para ser conhecido. Queria que o povo tivesse 30 minutos com cada candidato e olhar para cara dele e verificar quem é mais parecido com você. Quem estudou em escola pública? eu estudei. Eles – candidatos -, não fazem por mal, mas não sabem o que falam. Falam coisas do mundo totalmente diferente, que é próprio do ambiente que eles vivem. São pessoas muito ricas que tem um outro tipo de pensamento. Não tem nada de errado em ser rica, só que a maioria do povo não é rica e não viveu nesse ambiente. É por isso que os políticos param no meio do caminho” completou França.

Covas Neto também falou com a imprensa e reforçou que “o senador tem que representar o Estado como um todo, independentemente do seu partido. Tem que olhar para São Paulo como um todo. E eu acho que o meu caminho é retomar essa condição”, diz.

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