Por Allan dos Reis, no Jardim Helena
Uma mulher de 55 anos se acorrentou no final da manhã desta terça-feira (2) em uma pilastra de ferro da Câmara de Taboão da Serra. Ela cobra “por seus direitos” após ter sido excluída de um programa de moradia realizado por movimentos sociais. Nem mesmo a tentativa de intermediação feita por alguns vereadores deu resultado.

Com um cartaz na mão, ela reclama que foi retirada presa de uma das reuniões (realizada em janeiro de 2015) e não tinha explicações porque 150 famílias “foram excluídas do projeto de habitação” com 500 apartamentos, já aprovado pelo Governo Federal e prestes a ser iniciado no Jardim Salete.
“Quero que as 150 famílias do Maria Helena voltem ao projeto”, diz Josilene Maria Rodrigues Garcia. Para tentar contornar a situação representantes dos movimentos de moradia Família Feliz e Associação Habitacional do Bem Viver estiveram no local e chegaram a propor reunião para discutir o tema, mas não obtiveram sucesso.
Segundo Terezinha, do Bem Viver, o grupo foi excluído do projeto em assembleia por discordarem dos termos apresentados pela maioria. Eles também reclamam do fato dela querer gravar sempre as reuniões, mesmo quando não autorizada.

A GCM de Taboão da Serra chegou a ser acionada, mas a presidência da casa determinou que ninguém tente tirá-la a força. Até às 18h, ela permanecia acorrentada no plenário do poder legislativo.