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No meio de outros projetos, vereadores de Taboão aprovam projeto de lei misterioso

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Por Gilmar Júnior, no Jardim Helena

A sessão realizada nesta terça (15) na Câmara dos Vereadores em Taboão da Serra teve a aprovação de um pacotão de projetos de lei, entre eles um “projeto fantasma”, já que não foi revelado o seu teor. Apesar de a sessão ter sido prorrogada por duas vezes, devido aos longos discursos dos parlamentares sobre os assuntos que permearam o dia legislativo, os projetos de lei, votados em bloco, ao final da sessão tiveram poucas explicações.

Vereadores de Taboão da Serra votaram projeto sem ler ou estão escondendo algo? (Foto: Cynthia Gonçalves / CMTS)
Vereadores de Taboão da Serra votaram projeto sem ler ou estão escondendo algo? (Foto: Cynthia Gonçalves / CMTS)

Dos cinco projetos aprovados na votação em bloco, apenas dois estavam na ordem do dia. Sendo um de autoria do vereador André Egydio (PSDB), sobre a concessão da isenção de IPTU (Imposto sobre Propriedade Territorial Urbana) aos imóveis utilizados/alugados por igrejas e/ou templos religiosos, e outro projeto de autoria do vereador Ronaldo Onishi (SD) sobre a instituição da campanha contra trotes telefônicos aos serviços públicos de emergência.

Três projetos entraram em votação sob o caráter de regime especial. O vereador Professor Moreira (PT) apresentou um que coloca o Dia do Capoeirista no calendário oficial de eventos da Prefeitura Municipal, com data comemorativa no dia 25 de novembro. Já o outro projeto, de autoria do líder do governo na Câmara, o vereador Eduardo Nóbrega (PR) que apenas trocou o artigo 1º acerca da data de comemoração do Dia dos Desbravadores.

Porém, há ainda um projeto misterioso que não foi falado, mas que foi aprovado. O Taboão em Foco conversou com dois vereadores – um da base e outro da oposição – para comentarem os projetos apreciados nesta terça-feira e nenhum deles conseguiu lembrar deste quinto misterioso projeto. Durante a sessão, o vereador e presidente da Câmara, Cido Alves (DEM), foi questionado sobre o projeto, mas afirmou que o mesmo carecia de correções ortográficas, sem citar do que se tratava.

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