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Prefeitura de Taboão anula demissão de Maurício André do cargo de médico

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Por Allan dos Reis, Direto da Redação

Prefeitura de Taboão cancela demissão do médico Maurício André e aplica suspensão de 60 dias, que já foram cumpridas. (Foto: Arquivo)

A prefeitura de Taboão da Serra publicou no Diário Oficial 476 aportaria assinada pelo prefeito Fernando Fernandes que anula a portaria 196, de fevereiro de 2012, que demitiu por justa causa o servidor e ex-vereador Maurício André do cargo de médico sob a alegação de não cumprir integralmente às 40 horas semanais no serviço público. Com a demissão, o médico, e político, foi barrado pela lei da Ficha Limpa e apesar de fazer campanha a vereador pelo PSDB não teve os seus 1.643 votos validados nas eleições de 2012.

À época, André admitiu ao Taboão em Foco que não cumpria o horário previsto e deixou o processo correr a revelia. Porém, com a possibilidade de ser barrado para disputar as eleições, ele entrou na justiça com um “pedido de reconsideração”, mas teve a sua candidatura impugnada.

“Eu tinha razão. Você percebeu que foi uma coisa injusta. Foi uma coisa plantada pelo [ex-prefeito] Evilásio”, afirma André.

Ele também afirma que a sua demissão foi por motivos políticos já que o mesmo fez uma denuncia contra o ex-prefeito Evilásio Farias aonde o acusava de usar dinheiro público para pagar advogados dos presos acusados de fraudar o IPTU.

A portaria informa também que o médico será reintegrado ao quadro de funcionários da prefeitura e que a penalidade fica convertida em suspensão de 60 dias, a contar do período da demissão, em fevereiro passado.

Porém, o médico diz que já pediu “exoneração do cargo por motivos pessoais” e não  descartou ocupar um cargo na administração desde que a carga horária seja mais curta que as 40 horas semanais.

Maurício André é um dos políticos mais experientes de Taboão da Serra. Foi vereador e presidiu a Câmara Municipal. Em 2008 foi candidato a vice-prefeito derrotado na chapa com atual prefeito Fernando Fernandes.

Atualizado às 16h20 do dia 29 de Abril e no dia 30 às 14h após ligação do médico que esclareceu que a sua demissão foi por pura perseguição política. Diferentemente do que constava no texto, Maurício isenta o antigo departamento jurídico, conforme constava na matéria.

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