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ARTIGO: A necessidade do controle emocional na saúde mental

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Por Cipriano R. Martínez Velázquez*

Na atualidade apresentaram-se muitos problemas na área da saúde mental principalmente alguns transtornos típicos em tempos difíceis como o quais hoje trouxe a pandemia como exemplo poderíamos assinalar a ansiedade, síndrome de pânico, depressão entre outros, em seus diversos graus e intensidade.

Ao experimentar alguns desses transtornos que geralmente produzem no ser humano fortes sensações emocionais como de medo, tristeza, desespero entre outras sintomatologias que frequentemente são criadas pela falta de controle emocional do indivíduo acometendo assim diversas imprudências, agendo ou reagendo de maneira totalmente até irracional pela necessidade de fugir de uma situação de perigo iminente, passando por grandes riscos de atuar com uma das formas mais comuns que utiliza o ser humano em certas situações de ameaça, como a impulsividade o qual é gerada pelo inconsciente na construção das emoções internas do indivíduo gerada por estímulos internos ou externos.

Subordinando-se e sometendo-se sempre de um estimulo importante o indivíduo vai desenvolver algum tipo de resposta emocional, ligada basicamente por tanto sempre a um sentimento, como é um conjunto de respostas químicas por meio da liberação de hormônios no cérebro, o qual faz sentido a conexão entre a emoção e o sentimento.

Hoje em dia, os cientistas reconhecem que a maior parte do cérebro é, de fato, préprogramada e pré-organizada de modo a processar estímulos sensoriais, controle motor e emoções. Por exemplo, em todos os seres humanos, o lobo occipital, é localizado na parte de trás do cérebro, analisa e processa a recepção de informações visuais e essa função não muda de uma pessoa a outra. Contudo essas partes préprogramadas do cérebro podem aprender e redefinir suas habilidades de realizar as tarefas para as quais foram idealmente criadas. (Dra. Teresa Aubele, Dr. Stan Wenck e Susan Rynolds, 1º edição – 2018, p. 27).

Algumas emoções relacionadas a alguma coisa ou circunstância provocando em alguns casos sensações de agrado ou desagrado como poderia se chamar o medo, que, apresenta características de pavor em seres humanos, as vezes de cobardia e outras circunstâncias criando em consequência pela gravidade do incidente até síndromes de pânico e de fobia. O medo é um mecanismo de defesa nosso organismo; o primeiro impacto do medo é recebido pela amigdala do cérebro que atua de forma automática como transmissor tanto para o sistema nervoso central quanto as outras áreas e circuitos neurais do cérebro, dando em aumento imediato o hormônio chamado adrenalina derivado da modificação de um aminoácido aromático secretado pelas glândulas suprarrenais , o qual prepara ao indivíduo para reações que exigem velocidade de reações como assim também de condicionar ao indivíduo segundo a necessidade de fugir ou de enfrentar. Sendo assim tanto sua ativação é total involuntária e sua ação totalmente natural.

A amigdala é o principal ponto no cérebro para onde vão esses sinais; eles ativam neurônios dentro dela que enviam sinais a outras regiões cerebrais, a fim de dar um reforço à memória sobre o que está acontecendo. (GOLEMAN, DANIEL, Ph.D,2001, P.34)

Todo o exposto, dá a compreensão da necessidade de considerar a importância na relação entre o indivíduo e os tipos de estímulos recebidos os quais pode se apresentar de forma interna ou externa para posterior de forma automática responder com um tipo e grau de emoção no indivíduo pela necessidade ou desejo do momento ou circunstancias que condicionem em relação a um tipo de ativação comportamental associada a estímulos tanto interno quanto externo. Mais também é de muita importância necessária o preparo psicológico do indivíduo desde criança para conseguir gerenciar de forma mais autônoma e garantida as diferentes caraterísticas e intensidades que se apresenta as emoções no ser humano para logo um melhor desenvolvimento no universo social de controle e comportamento adequado nas diferentes situações que nos leva, situa na passagem da vida.

REFERÊNCIAS:

Aubele, Teresa,Treine seu cérebro para ser feliz / Teresa Aubele, Stan Wenck e Susan Reynolds ; tradução de Luis Protásio – São Paulo : universo dos Livros, 2018

Goleman, Daniel, Ph.D.Inteligência emocional : a teoria revolucionaria que define o que é ser inteligente / Daniel Goleman. – Rio de Janeiro : Objetiva, 2001 Cipriano R. Martínez Velázquez é psicólogo clínico e neuropsicólogo clínico. CRPSP: 06/167517

*Cipriano R. Martínez Velázquez é psicólogo clínico e neuropsicólogo clínico – CRPSP: 06/167517

*O artigo não reflete, obrigatoriamente, a opinião do Taboão em Foco.

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