Direto da Redação
Na manhã desta segunda-feira (3), Governo do Estado e Prefeitura de Taboão da Serra assinaram convênio, que formaliza os esforços para a chegada do metrô até o município. No documento foram estabelecidas diretrizes que Município e Estado devem fazer para que a obra possa sair do papel e se tornar realidade. Uma área da futura Prefeitura foi cedida para abrigar a nova estação.
“Sem projeto executivo a gente não começa nem discutir a obra. Sem projeto executivo é tudo um sonho. Aqui a ideia é – pegando esse projeto executivo – a gente começar essa obra o mais breve possível. E vamos começar essa obra ainda esse ano. Pegamos o projeto no segundo semestre e tem o processo burocrático para tentar começar ainda em dezembro. Espero voltar aqui para ver essas 80 mil pessoas que vão passar por aqui quando a estação tiver pronta”, diz o secretário estadual Rafael Benini.
Apesar do projeto executivo estar em andamento, está definido que a nova estação vai ocupar o terreno da antiga empresa Sorana Sul e uma parte da nova Prefeitura. “Aqui aonde a gente está, vai ser uma parte da estação do metrô. Estamos fazendo um convênio com o Governo do Estado para que ele use essa terra para fazer a estação do metrô. Definimos o local do metrô, o terminal de ônibus. […] A estação vai ser aqui. Eu não prometi, mas estou fazendo”, discursa o prefeito Aprígio.
Em seu discurso, o deputado estadual Dr. Eduardo Nóbrega enalteceu o papel do prefeito Aprígio para destravar e fazer com que o metrô chegue até Taboão da Serra. “Não é alguém que pensa no hoje, é alguém que pensa daqui 20 anos”, ressaltou. O vereador Anderson Nóbrega lembrou da época em que o prefeito Aprígio foi deputado e “lutou e descobriu os caminhos para que o metrô chegasse a Taboão da Serra de forma verdadeira”.
STATUS DO METRÔ TABOÃO DA SERRA
Para que as obras possam ter início, o Governo do Estado de São Paulo trabalha para concretização do projeto executivo da expansão da Linha 4-Amarela até Taboão da Serra ainda em 2024. Porém, ao contrário das outras promessas, o Estado afirma ter garantias para que o projeto saia do papel.
“É uma decisão tomada fazer o metrô. Pedimos o projeto executivo e a CCR está fazendo. O governo vai pagar por esse projeto. A estratégia de execução vai acontecer muito provavelmente via CCR com uma construtora pré-qualificada. A gente sabe que vai acontecer porque já aprovamos o financiamento de 200 milhões de dólares junto ao Banco Mundial para fazer a obra, tem o acompanhamento da Secretaria. Nós temos dinheiro, estamos terminando o projeto e temos o apoio político do governador Tarcísio de Freitas para fazer a obra”, diz André Barnabé, secretário executivo de Parcerias em Investimentos do Estado de São Paulo.
Responsável pela execução da futura obra, o presidente da CCR, empresa que tem a concessão da Linha 4-Amarela, acredita que o projeto deve demorar quatro anos. “O projeto executivo deve terminar até o final do ano. Terminado, a gente inicia as obras, que se espera que demore de três a quatro anos. É uma obra complexa em túnel. O mais rápido possível é que se tenha o metrô em Taboão da Serra”, diz Pierrini.