Buscarini articula candidatura para 2020 e diz não ter “liga” para ser o candidato do governo

Direto da redação

O ex-prefeito de Taboão da Serra por duas ocasiões, José Vicente Buscarini foi entrevistado pelo Taboão em Foco e admitiu a possibilidade de disputar as eleições de 2020 para voltar ao comando do executivo, assim como fez em 2016, quando ficou em terceiro lugar com um pouco mais de 23 mil votos.

Repórter Allan dos Reis entrevista Buscarini sobre a política taboanense.

“É uma nova eleição, que na minha visão será muito diferente do que foram as outras. Estou me organizando. Dizer se serei ou não candidato agora, é uma questão de organização. Estamos nos reunindo em grupo pequeno ainda para traçar algumas estratégias. Vamos começar a conversar com algumas lideranças. Na frente, vamos decidir se vamos ter candidato ou nos alinhar a outro grupo. Vão surgir novos candidatos e novas lideranças. […]. Se você pegar uma pesquisa que te coloca numa posição confortável, você não pode se negar a participar”, diz Buscarini.

Entre as dezenas de especulações dos rumos que ele poderia tomar estaria a possibilidade de se alinhar ao atual prefeito Fernando Fernandes e ser o candidato da base. Tese, diga-se, que ele negou ter sido conversada e praticamente descartou. “Não tenho dificuldade em conversar, seja quem for. Eu vejo que não é possível. Não existe essa possibilidade de eu ser o candidato [do governo]. Primeiro porque tem ‘n’ interesses em jogo. Ele tem o grupo político e lideranças. […] Não vai dar liga. Ele pensa de um jeito e eu penso de outro”, diz.

Buscarini também não poupou críticas aos vereadores do município, especialmente do Bloco Independente e Harmônico (BIH), que excluíram a possibilidade de remanejamento que “30% é excessivo, mas zero também não pode ter porque acaba prejudicando a cidade”. Dentre as emendas, ele questionou a falta de estudo para implantar benefícios como reajuste salarial e bilhete único.

As emendas que o parlamento fez não obriga o prefeito a cumprir. Exemplo, há 20 anos não se dá aumento ao funcionalismo. […] O prefeito falou através da sua liderança que vai dar aumento. O grupo de oposição agregou um valor para mais aumento. Não é assim que se faz. É quanto a Prefeitura pode se comprometer [do orçamento] com folha [de pagamento]. Tirou 20 milhões da construção da [sede] da Prefeitura e colocou para o funcionário. E no ano que vem, vai tirar da onde?”, questionou Buscarini, que afirma que Fernando Fernandes devia promulgar o orçamento mesmo assim.


Abaixo você confere a entrevista na íntegra:

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