Por Samara Matos, na redação
Com o aumento de casos e internações por Covid-19, o governo de São Paulo decidiu estender por mais duas semanas a chamada fase de transição e prorrogar também o toque de recolher, das 21h as 5h em todo o estado. Programada para terminar na próxima segunda-feira (dia 31), agora o governo do Estado prevê o fim da etapa no dia 14 de junho. O anúncio foi feito nesta quarta-feira (dia 26), durante coletiva de imprensa do governador João Doria (PSDB) no Palácio dos Bandeirantes.
Nesta fase, em vigor desde 18 de abril, comércio e serviços podem funcionar das 6h as 21h com 40% de ocupação. Em princípio, a cidade permaneceria assim por apenas duas semanas, mas, com o crescimento no número de casos de Covid-19, a transição foi prorrogada novamente, desta vez até o dia 14 de junho.
A prorrogação interrompeu a ideia inicial do governo paulista de entrar em uma nova fase a partir do dia 1º de junho, quando seria ampliada a capacidade de atendimento para 60% e o horário de funcionamento até as 22h, conforme havia sido anunciado na semana passada. “A flexibilização que estava programada deixou de acontecer”, disse o secretário estadual da Saúde, Jean Gorinchteyn.
Dessa forma, lojas, shoppings, academias, salões de beleza e restaurantes ainda só terão permissão para funcionar até 21h. A capacidade máxima seguirá em 40%. Permanecem liberadas as celebrações individuais e coletivas em igrejas, templos e espaços religiosos, desde que seguidos todos os protocolos de higiene e distanciamento social.
Segundo Doria, o momento da pandemia em São Paulo é de “cautela”, por isso a saída da fase de transição foi adiada por duas semanas. O diretor do Centro de Contingência do Coronavírus, Paulo Menezes, explicou que a elevação dos casos de covid-19 fez o comitê revisar o plano original.