Por Allan dos Reis, no Jardim Helena
Os vereadores de Taboão da Serra aprovaram nesta terça-feira (22) três projetos de leis. Porém, o que marcou mais uma vez a sessão foi à briga entre os desafetos Luiz Lune (PC do B) e Eduardo Nóbrega (PR). Outro tema que chamou atenção foi à investida do vereador Marco Porta (PRB) contra um possível voto de louvor ao cantor e radialista Fábio Teruel.
De autoria da vereadora Joice Silva (PTB) foi aprovado a criação da “Semana Municipal de luta das pessoas portadora de necessidades especiais e mobilidade reduzida” a serem realizadas na semana do dia 21 de setembro.
Também foram aprovas as leis que “autoriza o executivo municipal a instalação de lombofaixas”, de autoria do Carlinhos do Leme (PP) e o outro “autoriza a criação do programa de acompanhamento odontológico durante a gravidez”, do vereador Cido (DEM).
GUERRA LUNE X NÓBREGA
A briga entre os vereadores Luiz Lune (PC do B) e Eduardo Nóbrega (PR) ganhou mais um capítulo durante a sessão após o líder do governo apresentar o mesmo requerimento que foi rejeitado pela base na semana passada, mas que era de autoria do vereador oposicionista.

“Eu duvido que esse requerimento será aprovado. Até hoje, esse mesmo vereador [Eduardo] dizia que não queria expor os servidores. Você anda muito nervosinho. Acusa o golpe”, ironizou Lune.
Em tribuna, Nóbrega justificou a reapresentação do requerimento para demonstrar que não tem nada a temer e que não existe nepotismo em seu gabinete e que “todos os assessores trabalham”.
Posto a questão do requerimento, as ofensas – e até xingamentos fora da tribuna – continuaram a cada momento em que ambos voltavam a tribuna. Aos outros parlamentares, a tentativa era de por panos quentes na confusão. “É de uma burrice relichante o que está acontecendo por aqui”, bradou um. “Vamos fazer isso de uma forma velada, tímida”, pediu outro.
TERUEL SEM LOUVOR

O pastor evangélico e vereador Marco Porta (PRB) criticou a proposta do vereador Professor Moreira (PT) de conceder “voto de louvor” ao cantor e radialista Fábio Teruel, que domingo (20) fez um show em Taboão da Serra e que disse que não aceitaria o título de “Cidadão Taboanense” proposto por políticos do município.
“Tudo que não precisamos é isso [homenagear quem não deseja]. Se houve a declaração deste cidadão a respeito do parlamento, ele precisa entender que temos 13 vereadores eleitos. Por hora, esse voto de louvor eu volto atrás [não voto]”, critica Porta.
Em seguida, após reunião de líderes, o requerimento foi aprovado – junto com outros – por todos. “Votei favorável porque revimos o teor do requerimento. Não pelo artista, mas porque está sendo direcionada a Diocese do Campo Limpo”, justificou.