Por Williana Lascaleia, no Jardim Helena
Os representantes da Cooperativa de Habitação (Coohabit) de Blumenau (SC) estiveram na manhã de quarta-feira, dia 20, na sede da Cooperativa Habitacional Vida Nova para conhecer o modelo de cooperativismo implementado em Taboão da Serra. Após a visita, eles o modelo taboanense deve virar modelo para a cooperativa catarinense.
Participaram do encontro o presidente da Coohabit, Adelino Sasse, a analista do ramo habitacional do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), Rosangela Santos, o engenheiro Fábio Barbieri, de Letícia Pasold e Ede Sasse, o presidente da Vida Nova, José Aprígio, e os diretores Hélio Tristão, Marilene Trapel de Lima e George Reis.

Durante a reunião foi discutido o modelo de cooperativismo apresentando a população taboanense, que é um modelo barato e de alto padrão, e tem a confiança dos associados. A Coohabit vem tentando se reorganizar para receber um número maior de associados e levar para o sul do país empreendimentos de alta qualidade.

“Percebemos que precisamos de novos modelos de construção e vimos na [Cooperativa] Vida Nova um modelo muito bom a ser copiado. Nós viemos copiar o modelo daqui para levarmos para Blumenau. Espera-se com este modelo alavancar a habitação de qualidade. Hoje temos moradia popular, mas de baixa qualidade”, afirma Sasse, presidente da Coohabit.
O grupo visitou a sede da Vida Nova, dois prédios em fase de acabamento e o Centro Empresarial, que possui 842 mil metros e 456 escritórios, além de lojas e uma praça de alimentação, que está em construção e tem previsão de entrega total para o segundo semestre de 2014, além de um elevador panorâmico que sobe 2 metros por segundo.
Aprígio explicou durante a visita como funciona a administração dos empreendimentos e que cada condomínio tem sua conta, além de tudo ser separado por grupo, falou ainda que “cada compra é uma cotação”.
O diretor financeiro da Vida Nova, Hélio Tristão, contou alguns momentos marcantes da história da cooperativa aonde a população chegou a dormir na porta da sede para conseguir realizar a inscrição afirmando que a “cooperativa se auto-sustenta”. Há cerca de três anos a Cooperativa parou de fazer inscrição, mas acredita que hoje teriam 15 mil inscritos caso continuassem com as inscrições.
“É a Cooperativa que tem mais crédito. Se fizer inscrições hoje vai ter gente dormindo na porta de novo”, encerrou Aprígio.