Por Williana Lascaleia, em Embu das Artes
Na manhã de quarta-feira, dia 30, representantes do CONISUD (consórcio que engloba oito municípios da região sudoeste) se reuniram na Câmara de Embu das Artes com os representantes da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e do Autopista Régis Bittencourt (empresa que administra a via) para discutir os investimentos no trecho que vai de Taboão da Serra até Juquitiba.
Porém, a resposta mais esperada sobre a definição do local em que será construído o retorno na divisa entre Taboão e Embu não aconteceu. Apesar de Taboão e publicamente outros prefeitos prometerem lutar pela construção no Km 276, a ANTT e a concessionária afirma que [por enquanto] o retorno está mantido no km 277.
“Esse dispositivo no km 276 está previsto em contrato. A prefeitura de Embu [das Artes] propôs um requerimento deste local para o km 277 e considerou que o local era viável. Taboão nunca apresentou qualquer dispositivo durante o processo de municipalização [encerrado no ano passado]”, diz Nelson Bossolan, diretor concessionária, que coloca o custo das desapropriações com um dos grandes empecilhos.

A principal resposta veio com o ex-vereador de Taboão e líder do Movimento Sem Terra (MST) Paulo Félix que foi taxativo. “Nós não vamos abrir mão do retorno no km 276. Se antes havia viabilidade, por que agora não tem”, esbravejou.
Na reunião também foram mostrados como ficarão as marginais que serão construídas paralelas a rodovia para desafogar o trânsito de Taboão. São mais de 6 km, que vão da antiga concessionária Sorana Sul (na região central) até as proximidades do Jardim Iolanda (perto da divisa com Embu).
Entre as autoridades de Taboão da Serra, estavam presentes apenas o vereador Luiz Lune (PC do B) e o secretário de transportes, Reinaldo Tacola.