Por Allan dos Reis, na Redação
Centenas de pessoas ligadas a movimentos sociais participaram na manhã desta quinta-feira, dia 7, de uma passeata da Praça Luiz Gonzaga, no Pirajuçara, até o Pronto Socorro da Antena, no Jardim Trianon, em Taboão da Serra. O grupo pede o rompimento imediato do contrato entre a prefeitura e a gestora do local, Iacta Saúde, acusada de diversas irregularidades. O pronto socorro tem sido alvo de críticas da população que diariamente não encontram médicos a disposição para atendimento e demoram até 10 horas para ser atendidos.
Durante a caminhada, manifestantes entraram em confronto com a Guarda Civil Metropolitana (GCM) que lançou gás de pimenta para dispersar o grupo. O comandante da guarda, Leonel Vieira, teria sido agrido, informa o secretário de Segurançã Pública, Gerson Brito. Já os manifestantes, relata o site O Taboanense, diz que “estavam protestando pacificamente” quando jogaram o gás de pimenta.
Já na porta do hospital, a secretária de saúde, Raquel Zaicaner, atendeu um comissão de manifestantes para ouvir as reivindicações e mostrou as dependências do local. Também presente em parte da manifestação, o vereador Cido (DEM), principal crítico da gestão da Iacta, pede o rompimento imediato do contrato com empresa.
“No meu ver motivos não faltam para o fim do contrato com a Iacta. O Ministério Público devia ver isso com mais agilidade porque agora está no âmbito da vida humana”, diz Cido, que presidiu uma CEI que apontou irregularidades na empresa. O relatório com as denúncias foi entregue ao MP pelo político.
O prefeito Fernando Fernandes também tem feito críticas a atual gestão do pronto socorro e promete romper o contrato em breve. Ele tenta fazer com que a SPDM, ligada a escola paulista de medicina, seja a gestora do local porque essa empresa administra também o Hospital Geral do Pirajussara e a AME Taboão.