Direto da redação
Desde sexta (9), as máscaras de proteção contra a covid-19 deixaram de ser obrigatórias no transporte público de São Paulo. O anúncio foi divulgado, hoje (8), conjuntamente pela prefeitura e pelo governo de São Paulo e ocorre após recomendação do Conselho Gestor da Secretaria de Ciência, Pesquisa e Desenvolvimento em Saúde de São Paulo, o antigo Comitê Científico. Os decretos que tratam do tema serão publicados nos Diários Oficiais municipal e estadual.
Com isso, o uso de máscaras só permanece obrigatório no estado de São Paulo em hospitais e serviços de saúde. Nos trens da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) e do Metrô, além dos ônibus, o uso agora é opcional, embora siga recomendado.
Idosos
Segundo o Conselho Gestor, a recomendação é que grupos considerados vulneráveis – como idosos e pessoas imunossuprimidas – continuem fazendo uso do equipamento.
“O estado de São Paulo conseguiu um índice de cobertura fantástico na campanha de vacinação contra o novo coronavírus, e protegeu sua população, principalmente contra casos graves da doença. Como consequência, as internações e óbitos despencaram. Isso nos dá a segurança necessária para a flexibilização do uso de máscaras neste momento, mas seguiremos atentos, monitorando os dados epidemiológicos de forma constante”, disse o infectologista David Uip, Secretário de Ciência, Pesquisa e Desenvolvimento em Saúde de São Paulo.
Desde março deste ano, o uso de máscara em ambientes fechados deixou de ser obrigatório em todo o estado de São Paulo, com exceção do transporte público e locais como hospitais, laboratórios e postos de saúde. Mas, agora a obrigatoriedade só será exigida no estado para hospitais e serviços de saúde.