Por Geovanna Matos, na redação
A partir desta segunda-feira (31), os medicamentos comercializados no Brasil terão um reajuste máximo de 5,06%. O aumento foi autorizado pelo governo e publicado no Diário Oficial da União, seguindo as diretrizes da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED). O reajuste leva em consideração a inflação e a competitividade do setor farmacêutico, impactando diretamente os consumidores, principalmente aqueles que utilizam medicamentos de uso contínuo.
Embora farmácias e distribuidoras não sejam obrigadas a aplicar o aumento imediatamente, o novo teto de preços já está em vigor, podendo ser adotado de maneira gradual nas próximas semanas. Esse reajuste define o valor máximo que pode ser cobrado por cada medicamento, com a categoria do medicamento determinando o percentual de aumento.
Os medicamentos foram divididos em três categorias, com reajustes distintos conforme a concorrência no mercado:
– Nível 1: Aumento máximo de 5,06% para medicamentos com alta concorrência.
– Nível 2: Aumento máximo de 3,83% para medicamentos com concorrência média.
– Nível 3: Aumento máximo de 2,60% para medicamentos com baixa ou nenhuma concorrência.
Apesar do aumento, os reajustes para os níveis 2 e 3 são os menores desde 2018. Já o aumento de 5,06% para os medicamentos de nível 1 supera o reajuste concedido no ano passado. Especialistas aconselham os consumidores a pesquisar preços e aproveitarem os programas de descontos oferecidos por farmácias e laboratórios para minimizar o impacto no orçamento.
