Prefeitura de SP recua e mantém obrigatoriedade do uso de máscaras em locais públicos

Por Samara Matos, na redação

A cidade de São Paulo voltou atrás na decisão de liberar a circulação sem máscaras em locais públicos e anuncia, na tarde desta quinta-feira (14), a manutenção da obrigatoriedade do item de proteção facial contra a Covid-19. A flexibilização havia sido anunciada há uma semana e passaria a valer a partir da segunda quinzena de outubro.

A previsão, de acordo com reportagem do G1, é que a máscara obrigatória siga em vigor até, pelo menos, o fim de novembro. O recuo na liberação da proteção facial foi impulsionado por um estudo realizado pela gestão municipal, que aponta a “importância da manutenção das medidas não farmacológicas de prevenção” e indica ainda a “importância do isolamento do caso e quarentena de contatos próximos para interromper a cadeia de transmissão”.

Em nota, na última semana, o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) defendeu a manutenção da obrigatoriedade do uso de máscaras em todo o Brasil. Lembrando que, em outros países, após o afrouxamento da medida, os números de casos voltaram a subir.

“É preciso que estejamos atentos às experiências frustrantes de alguns países que, acreditando ter superado os riscos. Suspenderam a obrigatoriedade do uso de máscaras, afrouxaram as medidas de prevenção e, por isso mesmo, tiveram recrudescimento importante do número de casos e de óbitos, obrigando-os a retroceder”, diz a nota.

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