Suspeito de coronavírus foi atendido na UPA e será monitorado em casa: “sem motivos para pânico”

Atendimento na UPA Dr. Akira Tada volta ao normal

Por Allan dos Reis, no Parque Assunção

A Secretaria de Saúde de Taboão da Serra confirmou em entrevista coletiva na manhã desta quinta-feira (26) que o homem de 30 anos suspeito estar infectado com o novo coronavírus foi atendido na UPA Akira Tada no início da noite de quarta (25).

“É um paciente que veio de Milão, na Itália, que é uma área de risco. Ele se apresentou na unidade falando que seria suspeito de ter o coronavírus por estar vindo com sintomas de coriza e dor de garganta. Apesar de não preencher os critérios clínicos de febre e tosse, não posso menosprezar a autodeclaração”, diz a secretária de saúde, Raquel Zaicaner.

Ela afirma que o paciente ligou antes de se apresentar a unidade e “a equipe rapidamente identificou quando ele chegar e prosseguimos com a investigação. Ele está com um quando bem leve e foi feito o exame Swab, que vai ser processado pelo Instituto Adolfo Lutz. A gente aguarda o resultado, que deve sair em três dias”, completa.

Secretária de Saúde de Taboão da Serra, Dra. Raquel Zaicaner diz em coletiva que não há motivos para pânico

Após o atendimento, o homem foi “liberado para casa onde terá a vigilância domiciliar. É uma pessoa bem orientada e é possível fazer essa vigilância. Não é o resultado do exame que muda a conduta [da Secretaria], mas é o quadro clínico. Se tiver qualquer agravamento clínico, mudamos a conduta”.

O homem mora sozinho e – sabendo da suspeita – não teve contato com ninguém até se apresentar no Pronto Atendimento. Ele será acompanhado durante 14 dias.

A partir de agora, caso haja novos casos, eles serão concentrados no Pronto Socorro do Antena, no Jardim Record. “A nossa rede está preparada para receber todos os casos”, diz.

SEM PÂNICO                                                          

Durante toda coletiva, a secretária de saúde reforçou que não há qualquer motivo para que a população taboanense entre em pânico ou mude suas condutas cotidianas, como ir ao trabalho e estudar.

“É fundamental que seja colocado com mais ênfase que não há motivos para pânico. As pessoas não precisam sair de máscaras nas ruas, não ir ou deixar o filho ir para escola. É lógico, que a medidas que as coisas aconteçam no Brasil, a gente vai atualizando todo mundo. Só temos um caso registrado no país”, reforça Raquel Zaicaner.

O coordenador da vigilância epidemiológica do município, Dr. Milton Parron, reforçou que “não estamos tendo casos de transmissão [do vírus] no país e que o caso é importado [se confirmado, a pessoa se infectou em outro país]”, diz.

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