Por Allan dos Reis, no Parque Assunção
Falta muito pouco para que o prefeito Aprígio anuncie a municipalização da Rodovia Régis Bittencourt (BR-116), no trecho de Taboão da Serra. São 6,55 km – do Largo do Taboão até a divisa com Embu das Artes. Nesta quarta-feira (21), ele se reuniu com representantes do Shopping Taboão, que deve custear várias intervenções e os secretários de Habitação Nilcio Regueira e de Transportes, José Vanderlei. O deputado estadual eleito Eduardo Nóbrega também participou.
“Está bem adiantado a negociação com o Governo Federal para municipalização do trecho taboanense da Rodovia Régis Bittencourt. A cidade vai ganhar liberdade porque o tratamento como rodovia já não dá. Não pode ficar mais assim. Isso está atrapalhando o desenvolvimento e a geração de empregos em nossa cidade”, afirma Aprígio.
Há expectativa é que a municipalização aconteça no primeiro trimestre de 2023. Os mais otimistas acreditam que aconteça ainda em fevereiro e faça parte das celebrações do aniversário da cidade.
SHOPPING TABOÃO VAI CUSTEAR OBRAS
O prefeito recebeu dois representantes do Shopping Taboão, que apresentaram estudos de técnicos sobre os melhores locais para intervenção na rodovia.
As principais – ou todas – serão custeadas pelo centro de compras, que deve à cidade uma alça de acesso sentido Embu das Artes, já que – na inauguração em 2001 – fez apenas uma que dá acesso ao shopping.
O estudo deve ficar pronto ainda em janeiro, apontando as melhores intervenções e até mesmo uma passagem de nível para dar agilizar o fluxo na região do Shopping Taboão.
VANTAGENS DOS FARÓIS
Atualmente, nos quase 7 km do trecho taboanense da rodovia, os motoristas têm apenas dois locais para efetuarem o retorno. Por exemplo, se estiver na região do Jardim São Judas e precisar voltar sentido Embu, é preciso se deslocar até o viaduto Paulo Ayres para retornar.
Quem sai do Shopping Taboão e precisa se deslocar a bairros como Cidade Intercap, Parque Monte Alegre, por exemplo, precisa se locomover até o Centro de Taboão para retornar.
O resultado prático disto são os grandes congestionamentos nesses dois pontos – especialmente nos horários de picos. Porém, ao criar passagens – controlados por faróis – o motorista vai se locomover menos e não vai aumentar o fluxo na região do Parque Pinheiros e do Centro.
“Os estudos de simulação do carregamento do fluxo de veículos, com e sem as intervenções que estão projetadas. A simulação demonstra a redução do congestionamento de veículos no pico manhã, tarde e noite. Agora vamos atualizar o estudo [feito há alguns meses] para a gente saber exatamente onde vamos ter ganho de operação e onde temos que pensar intervenções para resolver”, completa.