Por Allan dos Reis, no Jardim Santa Luzia
Dois dias após ‘ser expulso’ da base de apoio do governo Aprígio, o vice-prefeito Buscarini concedeu entrevista coletiva na noite de quarta-feira (22) para dar sua versão das brigas, que começaram ainda durante a campanha eleitoral em 2020, e negar qualquer tentativa de “golpe” para tomar o cargo de prefeito.
“Eu recebi com muita indignação [a expulsão] e como ato covarde do senhor Aprígio. […] Ele me acusou de estar fazendo gestão de um golpe. Eu não converso com o Fernando desde 2008. Eu encontrei ele em eventos esporádicos em época de eleição”, se defendeu Buscarini, que reforçou não ter nenhum inimigo dentro da política.
Um dos pontos que fez a crise entre ambos ficar mais tensa se deve ao fato de Buscarini, que havia adotado o slogan de que Taboão teria um ‘prefeito vice’ e não um ‘vice-prefeito’.
Por mais de uma hora, Buscarini teceu críticas ao seu ex-aliado Aprígio e expôs a todas instantes fragilidades de saúde do mandatário. Ele afirma que gostaria de saber dos acordos políticos do prefeito com outros aliados, como os vereadores.
Entre os ataques ao ex-aliado, Buscarini afirma que o prefeito precisa de “um psiquiatra” porque está com “síndrome de perseguição”. O vice, que perdeu a sala que ficava na sede da Prefeitura, mas promete divulgar em breve o endereço onde vai despachar.
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