Direto da Redação
Por falta de provas, a Justiça de São Paulo trancou no início da semana passada, dia 19, o inquérito aberto pelo DEIC (Departamento Estadual de Investigações Criminais) contra o prefeito Ney Santos, de Embu das Artes por suposta ligação com o crime organizado para lavagem de dinheiro através dos postos de gasolina.
Foram 11 anos de investigações “sem indícios de autoria e materialidade”, afirma o juiz Guilherme Eduardo Martins Kellner, da 2ª Vara de Crimes Tributários, Organização Criminosa e Lavagem de Bens e Valores da Capital. Ele reforça que “não é possível aceitar que o inquérito dure além do razoável sem resultar em obtenção de elementos capazes de justificar sua continuidade, em detrimento dos direitos da personalidade, contrastados com o abalo moral, econômico e financeiro causado aos investigados”.
Na época, Ney Santos disputava a sua segunda eleição. Foi eleito vereador do município com a maior votação da história. Quatro anos mais tarde, foi eleito prefeito de Embu das Artes e reeleito em 2020.
“Quero expressar minha mais profunda gratidão a Deus, que me deu forças para continuar; à minha família, que sempre esteve ao meu lado; à minha dedicada equipe de trabalho, que passou por cada desafio comigo e, especialmente, aos meus advogados guerreiros, que não recuaram diante desta grande batalha para garantir que a justiça prevalecesse”, desabafou Ney Santos pelas redes sociais.