Adilson Oliveira, no Parque Jacarandá e no Jardim Leme, em Taboão da Serra
Em caminhada que iniciou no morro do Sabão, uma ocupação com moradias precárias no Parque Jacarandá, neste domingo, dia 19, o candidato do PSB a prefeito de Taboão da Serra, Aprígio, prometeu atenção especial na área da habitação popular. Entre outras queixas como falta de creche e transporte deficiente, ele foi interpelado por moradora que reclamou da inércia do atual e de ex-prefeitos em enfrentar o déficit habitacional da cidade.
“É preciso fazer moradia, e o prefeito [Evilásio Farias] não fez. Nenhum candidato [que ganhou a eleição] fez, é só promessa e quando ganha não faz nada. Quem paga para morar não pode falar ‘A casa é minha’, e quem está na favela não tem dignidade”, cobrou uma aposentada que mora de aluguel, no Jardim Leme, onde Aprígio terminou o corpo a corpo. Diante da eleitora com olhar desconfiado, ele prometeu não descuidar do setor.

“Eu vou investir muito em moradia popular, a questão da habitação é a minha área, a construção civil é o meu setor, você vai se surpreender”, afirmou Aprígio, sem citar projetos. De acordo com a coligação, o candidato se reuniu no último dia 8 com militantes de movimentos de moradia e assinou um “termo de compromisso” em que assume a “responsabilidade por manter e fortalecer a política de moradia digna na cidade”.
O prefeiturável pediu voto ao lado do candidato a vice Wagner, que abordou uma mãe com os filhos ao lado, no portão da casa, e apresentou o cabeça de chapa. “Aprígio vai proporcionar educação de boa qualidade para dar toda a oportunidade que eles merecem”, disse o petista, na região da escola Armando Andrade, que teve Ideb de 5,2 nos anos iniciais, acima da meta, mas tem queixa sobre conservação do prédio, limpeza e merenda.
Indagado pelo TF sobre reivindicações mais citadas, um correligionário disse ser do Leme e que o bairro não tinha problemas. Por sua vez, uma candidata a vereadora relatou ao site durante a caminhada forte reclamação de mulheres sobre falta de vagas de creche, para poder deixar os filhos e ir trabalhar. Aprígio foi abordado pela reportagem para entrevista sobre as carências ouvidas, mas alegou estar sem voz e disse que não falaria.