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Justiça Eleitoral rebate insinuação de fraude feita por Aprígio e garante: “as urnas eletrônicas são 100% confiáveis”

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Por Allan dos Reis, direto da redação

Em nota encaminha à imprensa, a juíza do 416ª Zona Eleitoral, Dra. Carolina Conti Reed, respondeu as insinuações de fraude nas urnas eletrônicas feitas pelo candidato a prefeito derrotado José Aprígio (PSD) em entrevista publicada nesta quarta-feira (4) no site Taboão em Foco.

Cartório Eleitoral de Taboão da Serra

“A segurança do sistema eletrônico de votação é feita em camadas. Por meio de dispositivos de segurança de tipos e com finalidades diferentes, são criadas diversas barreiras que, em conjunto, não permitem que o sistema seja violado. Em resumo, qualquer ataque ao sistema causa um efeito dominó e a urna eletrônica trava, não sendo possível gerar resultados válidos”, diz trecho da nota.

Ela também negou que as urnas tenham ficado sob responsabilidade da GCM em qualquer instante como afirmou Aprígio. “Todo o esquema de segurança da eleição foi cuidadosamente planejado em reunião com os representantes da Polícia Militar. Em nenhum momento, as urnas eletrônicas ficaram sob a vigilância da Guarda Civil Metropolitana”, diz.

Confira a nota na íntegra abaixo:


NOTA À IMPRENSA

Em resposta às declarações do candidato José Aprígio da Silva sobre possível fraude nas Eleições Municipais que ocorreram no último dia 2, a juíza da 416ª Zona Eleitoral, Dra. Carolina Conti Reed, informa que as urnas eletrônicas jamais estiveram sob a vigilância da Guarda Civil Municipal.

Nesta 416ª Zona Eleitoral, o trabalho de preparação das urnas para o pleito iniciou-se em 22 de setembro, com a cerimônia de geração de mídias, carga e lacração das urnas. Ainda que divulgada e pública, não contamos com a visita de nenhum candidato, partido ou coligação durante os trabalhos.

A distribuição das urnas eletrônicas aos locais de votação deu-se somente em 1 de outubro, véspera da eleição, a partir das 08h. Neste dia, as urnas foram deslocadas para cada local de votação onde já se encontravam de prontidão policiais militares. Os PM’s permaneceram no local até o início de votação no domingo, às 08h, quando, por força da legislação, se deslocaram para a distância mínima de 100 metros da seção eleitoral, permanecendo nas redondezas.

Toda o esquema de segurança da eleição foi cuidadosamente planejado em reunião com os representantes da Polícia Militar. Em nenhum momento, as urnas eletrônicas ficaram sob a vigilância da Guarda Civil Metropolitana. O único apoio recebido pela GCM foi no cartório eleitoral durante o período da votação, momento em que as urnas eletrônicas já estavam nas escolas, e não mais no cartório.

Mesários

Quanto à alegação de que mesários, ao chegarem nas escolas se depararam com urnas já abertas na seção eleitoral correspondente, o ato se deu por orientação do próprio cartório eleitoral. O importante aqui é esclarecer que o deslocamento das urnas para a seção eleitoral foi realizada por funcionários da Justiça Eleitoral ou por auxiliares nomeados pelo Juízo Eleitoral para este fim. Buscamos auxiliar os mesários e facilitar o seu trabalho.

No entanto, as urnas estavam desligadas e coube somente ao presidente de cada seção eleitoral ligar o equipamento e imprimir a zerésima, que inclusive poderia ter sido assinada pelos fiscais de partidos presentes no local.

Segurança das Urnas Eletrônicas

A segurança do sistema eletrônico de votação é feita em camadas. Por meio de dispositivos de segurança de tipos e com finalidades diferentes, são criadas diversas barreiras que, em conjunto, não permitem que o sistema seja violado. Em resumo, qualquer ataque ao sistema causa um efeito dominó e a urna eletrônica trava, não sendo possível gerar resultados válidos.

Por fim, este Juízo Eleitoral reafirma que as urnas eletrônicas são completamente seguras e invioláveis. Para exemplificar, de acordo com o Tribunal Superior Eleitoral, às vésperas da eleição, a Secretaria de Tecnologia da Informação registrou, em média, 200 mil tentativas por segundo de quebrar o sistema de segurança de comunicação da Justiça Eleitoral. Todas as tentativas de hackers foram frustradas, o que comprova que as urnas eletrônicas são 100% confiáveis.

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