Por Allan dos Reis, no Parque Industrial Ramos de Freitas
O prefeito Ney Santos (PRB) se recusou a conversar com a imprensa da região após a sessão solene em celebração aos 59 anos de Embu das Artes. Ele foi embora, mesmo com a informação de que participaria de entrevista coletiva organizada pela assessoria da Câmara Municipal.

Segundos antes de entrar no carro, o Taboão em Foco questionou ao prefeito. “Ney Santos, o senhor não pode ir embora sem falar sobre o ocorrido”, em referência ao indiciamento do subsecretário de comunicação Renato Oliveira, que confessou a Polícia Civil estar dirigindo o carro utilizado no atentado contra o repórter Gabriel Binho no fim de 2017.
“E é você que define a minha agenda?”, respondeu Santos ao repórter. Em seguida completou. “Tenho outro compromisso marcado. Mais tarde eu volto”, desconversou e entrou no carro e não voltou mais.
O outro indiciado pelo atentado, registrado pela polícia como lesão corporal grave, é o agente penitenciário Lenon Roque. Ele seria o autor dos disparos em direção ao chargista, que teve fratura no pé, mas não foi alvejado.
DEMITIDO
Apesar de fugir da imprensa, o prefeito Ney Santos (PRB) decidiu pela demissão de Oliveira e emitiu “Nota de Esclarecimento” sobre o caso e afirma que a decisão foi tomada por “respeito a todos os representantes da imprensa” a qual tem “apreço”. A notícia a respeito do atentado levou novamente Embu das Artes às páginas policiais dos grandes veículos de comunicação do Brasil.
