Por Allan dos Reis, direto da redação
A forte chuva do início da noite de sábado (26) deixou um rastro de destruição em Taboão da Serra com alagamentos completo na região central e outros pontos. Ao todo, foram atingidas 250 moradias, sendo que três foram interditadas. Na manhã de hoje, a Prefeitura decretou “Estado de Emergência”.
Após o trabalho de limpeza realizado a partir do momento da enchente, equipes realizam neste momento o trabalho de rescaldo com servidores do PAP e da Cavo, empresa responsável pela coleta do lixo. A Secretaria de Assistência Social entregou colchões, kits limpeza e cestas básicas.
De acordo com a Defesa Civil, choveu em uma hora o equivalente a 120 milímetros. Na tempestade de março, foram 68 milímetros em 30 minutos. “A gravidade do fato é inegável. As chuvas estão cada vez mais concentradas. Estão sendo feitas as limpezas”, afirma o secretário de comunicação Daniel Borges.
Além de casas, a chuva inundou a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Taboão da Serra e parte da 4ª Cia do 36º Batalhão da Polícia Militar.
PREFEITO E POLÍTICOS EVITAM MANIFESTAÇÃO PÚBLICA
Ao contrário do que fez em março deste ano após forte chuva que encheu as ruas da região central e culminou com a morte de um homem, o prefeito Fernando Fernandes (PSDB) não emitiu qualquer nota pública e também visitou os locais atingidos.
A mesma postura foi adotada pelos vereadores,incluindo os oposicionistas. Notícias dos políticos de Taboão da Serra apenas podem ser vista através das dezenas de faixas e placas – muitas irregulares por estarem junto à sinalização de trânsito.
Ao que consta, apenas a vereadora Joice Silva (PTB) acompanhou a secretária de assistência social Arlete Silva, que também é sua mãe, durante o trabalho após a enchente.