Zoonoses inicia ações de combate a dengue pelas ruas de Taboão

Por Ricardo Vaz, da SeCom da PMTS

Equipes das Vigilâncias Epidemiológica e Sanitária, Zoonoses e setores da Secretaria de Saúde de Taboão da Serra estão nas ruas do município para prevenção de doenças sazonais.

Entre as doenças está a dengue, transmitida pelo mosquito Aedes Aegipty, que, segundo a Vigilância Epidemiológica de Taboão, com a falta de chuva e o forte calor aumenta a probabilidade de proliferação do mosquito. “A tendência é que as pessoas usem baldes para suprir a falta de água em alguns pontos da cidade. Com isso aumenta a chance do mosquito fazer seu criadouro”, explicou a secretária de Saúde Dra. Raquel Zaicaner.

Nebulização é um dos aliados no combate a proliferação do mosquito da Dengue.  (Foto: Ricardo Vaz / PMTS)
Nebulização é um dos aliados no combate a proliferação do mosquito da Dengue. (Foto: Ricardo Vaz / PMTS)

Tais ações tem surtido efeito, uma vez que não foi diagnosticado nenhum caso de dengue no município. “Uma vez detectada a doença toda área é nebulizada preventivamente e monitorada em tempo real”, ressaltou Dra. Raquel.

Para o coordenador da Vigilância Epidemiológica, Dr. Milton Parron a população deve fazer sua parte e ficar alerta. “Os maiores criadouros se encontram em água parada nos vasos, pneus, caixa d´água descoberta, galões e baldes sem a tampa, tampas de refrigerantes, entre outros objetos que acumulem água”.

Nebulização e larvicida 

Outros dois aliados no combate ao mosquito fazem parte dessas ações: a aplicação de larvicida e a nebulização. “O larvicida é para evitar que as larvas se transformem em mosquitos e a nebulização é um inseticida que mata o mosquito já adulto. São fortes aliados porque muitas vezes a presença do inseto passa de forma imperceptível”, enfatizou a secretária de Saúde, Dra. Raquel Zaicaner.

Chicungunha

A febre chicungunha é uma doença viral parecida com a dengue, transmitida por um mosquito comum em algumas regiões da África. Nos últimos anos, inúmeros casos foram registrados em países da Ásia e da Europa. Recentemente, o vírus CHIKV foi identificado em ilhas do Caribe e na Guiana Francesa, país latino-americano que faz fronteira com o estado do Amapá.

No Brasil, a preocupação é que o Aedes aegypti e o Aedes albopictus, mosquitos transmissores da dengue e da febre amarela, têm todas as condições de espalhar esse novo vírus pelo País. Seu ciclo de transmissão é mais rápido do que o da dengue. Em no máximo sete dias a contar do momento em que foi infectado, o mosquito começa a transmitir o CHIKV para uma população que não possui anticorpos contra ele. Por isso, o objetivo é estar atento para bloquear a transmissão tão logo apareçam os primeiros casos. “Devemos deixar bem claro que qualquer sintoma o paciente deve imediatamente procurar a UBS mais próxima da sua residência”, alertou a secretária de Saúde, Dra. Raquel Zaicaner.

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