Direto da redação
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou no dia 27 de maio que mantém a bandeira verde para o mês de junho para todos os consumidores conectados ao Sistema Interligado Nacional – a malha de transmissão de energia que cobre quase todo o território brasileiro.
Com a bandeira verde, que indica condições favoráveis de geração de energia, não cobrança extra na conta de energia.
Este é o segundo anúncio de bandeira verde realizado pela Agência desde o fim da Bandeira Escassez Hídrica, que entrou em vigência em 2021 para compensar o aumento do custo de geração por conta da grave crise hídrica que o país enfrentava à época, que abrigou o acionamento de termelétricas.
A bandeira representava uma cobrança de R$ 14,20 a mais para cada 100 quilowatt-hora consumidos.
Quando a escassez hídrica foi anunciada, em agosto do ano passado, as térmicas respondiam por 29% da energia gerada no Brasil, segundo o Operador Nacional do Sistema (ONS).
Entenda as bandeiras tarifárias
A bandeira verde aparece na conta de luz quando há condições favoráveis para a geração de energia. Com isso, não há nenhum acréscimo para o consumidor na tarifa.
Já a bandeira amarela sinaliza que algumas condições que encarecem a geração de energia começaram a aparecer. Com isso, a tarifa passa a ter um acréscimo de R$ 1,874 para cada 100 quilowatt-hora (kWh) que for consumido no mês.
A bandeira vermelha sinaliza uma piora nas condições de geração de energia. O patamar 1 da bandeira representa um acréscimo de R$ 3,971 para cada 100 quilowatt-hora (kWh) consumido. Já o patamar 2 representa um acréscimo de R$ 9,492 para cada 100 quilowatt-hora.
A bandeira escassez hídrica, criada no ano passado, representa uma cobrança de R$ 14,20 a mais para cada 100 quilowatt-hora consumidos.