Após recuarem de “emendas absurdas”, vereadores aprovam orçamento de 2020 para Taboão da Serra

Câmara de Taboão da Serra volta do recesso

Por Allan dos Reis, na redação

Foram meses ameaçando a inclusão de 43 “emendas absurdas” e atrasando a votação, mas os vereadores de Taboão da Serra recuaram, tiraram essas “ameaças” da pauta e aprovaram nesta terça-feira (4) o orçamento de R$ 896 milhões da Prefeitura de Taboão da Serra para o ano de 2020.

Se por um lado os vereadores do novo G7 que recuaram e tiraram emendas “absurdas”, nas palavras do prefeito Fernando Fernandes (PSDB), eles também foram os únicos a indicarem no orçamento, cerca de R$ 700 mil, cada um, de “emendas impositivas”, indicando obras em suas bases eleitorais, que a Prefeitura tem a obrigação de cumprir. O outro grupo mais governista abriu mão deste direito.

“Quero agradecer aos senhores vereadores pelo entendimento, nesse processo de amadurecimento do orçamento. O quanto nós nos debruçamos. O quanto nós trabalhamos em torno destas emendas. Chegamos ao consenso e acho que o orçamento tem que ser assim, debatido. Fica a lição aqui para Casa, além da conquista da emenda impositiva, também o debate da lei orçamentária, que cada dia mais passa a ser um debate extenso e será assim nos próximos anos, debruçando porque é valor público. O dinheiro é do povo e precisa ser muito bem aplicado”, discursou Marcos Paulo (Cidadania), presidente da Câmara.

Câmara de Taboão da Serra encerra votação do orçamento para 2020.

O vereador Eduardo Nóbrega (PSDB) também enalteceu essa fase de discussão em torno do orçamento. “Uma nova fase em que os poderes, a cada dia, exercem cada vez mais a sua autonomia e independência, porém, sem deixar de lado a harmonia. Lembrando que o interesse público deve prevalecer sobre qualquer outro interesse, político ou particular. E é com esse intuito que estamos aqui hoje finalizando a votação do orçamento. Quero parabenizar todos os envolvidos e com a certeza de que o povo de Taboão da Serra sairá vitorioso dos embates que aconteceram neste processo, desde novembro até o começo de fevereiro”, diz.

Com a aprovação do orçamento, que o prefeito poderá fazer remanejamento de 5%, a Prefeitura não precisa utilizar mais 1/12 avos do orçamento do ano passado. A lei vai para sanção do prefeito Fernando Fernandes.

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