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Dia 1º de Outubro é feriado em Taboão da Serra em homenagem a Santa Terezinha

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Nesta quarta-feira, dia 1º de outubro, Taboão da Serra celebra o feriado municipal do “Amor Misericordioso de Deus”, em homenagem a Santa Terezinha, padroeira da cidade. A data, marcada pela devoção de fiéis católicos foi oficialmente instituída pela Câmara Municipal em 2015, embora Santa Terezinha seja padroeira de Taboão da Serra desde 2004.

Durante o feriado, as repartições públicas, bancos, cartórios, fórum entre locais estarão fechados. Serviços essenciais como hospitais e guarda civil municipal trabalham em regime de urgência.

QUEM FOI SANTA TEREZINHA?*

Santa Terezinha nasceu na França, em Alençon, no dia 2 de janeiro de 1873 e morreu, ainda muito jovem, aos 24 anos de idade, no dia 30 de setembro de 1897. Seus pais tiveram nove filhos, sendo que quatro morreram com pouca idade.

Terezinha entrou no Mosteiro das Carmelitas, em Lisieux, no entanto, com 15 anos, após autorização do Papa Leão XIII. Ela perdeu a mãe quando tinha 4 anos e viu o pai sofrer com problemas psiquiátricos e tuberculose.

Portanto, com a vida marcada por grandes perdas, consta que a menina desenvolveu uma grande sensibilidade e se achava sempre entristecida e abatida, chorava muito. Porém, aos 10 anos, ela fez uma experiência com Nossa Senhora que ficou em sua vida.

“No dia 13 de maio de 1883, festa de Pentecostes, do meu leito, virei meu olhar para a imagem de Maria, e, de repente, a imagem pareceu-me bonita, tão bonita que nunca tinha visto nada semelhante. Seu rosto exalava uma bondade e ternura inefáveis, mas o que calou fundo em minha alma foi o sorriso encantador da Santíssima Virgem.

Todas as minhas penas se foram naquele momento, e lágrimas escorreram de meus olhos, de pura alegria. Pensei, a Santíssima Virgem sorriu para mim, foi por causa das orações que eu tive a graça do sorriso da Rainha do Céu”, assim, conta trecho do livro “História de uma alma”.

Teresinha, além disso, também fez uma profunda experiência com o natal, tendo o menino Jesus como doador de uma “total conversão”, aos seus 13 anos de idade, no ano de 1883. Depois disso, sua vida foi transformada e ela começou a dar grandes passos na vida espiritual. Esse fato foi tão importante a ponto de levá-la a assumir o nome de Teresinha do Menino Jesus.

Portanto, ao entrar no Carmelo, dedicou-se a rezar pela conversão das almas e pelos sacerdotes. Porém, trazia em seu coração o grande desejo de ser missionária, queria anunciar o evangelho aos cinco continentes do mundo.

Até que descobriu no amor um caminho de perfeição: “no coração da Igreja, serei o amor. Assim, serei tudo, e nada impossibilitará meu sonho de tornar-se realidade” (História de uma alma). Logo após a sua morte, seria colocada como padroeira universal das missões católicas pelo Papa Pio XI.

Através do amor, portanto, desenvolveu a infância espiritual ou pequena via. Essa consiste na extrema confiança em um Deus que é Pai, o que foi consequência do seu relacionamento com seu pai Luís. Ele levou sua filha a olhar a Deus como um pai bondoso, amoroso e misericordioso.

Por isso, pôde confiar e se lançar sem reservas nos braços d’Aquele que a leva como um elevador através de sua graça.

Esse relacionamento filial gerou um transbordar de caridade, generosidade e gratuidade, por parte da santa que desembocou na vivência com suas irmãs religiosas. Em sua extrema humildade, acreditava que o caminho era ser como criança diante de Deus, assim buscava sempre rebaixar-se na vida fraterna e amar sem reservas.

Além disso, levou-a a renovar a espiritualidade carmelita de João da Cruz (Doutor do “tudo ou nada”), vendo nessa caridade gratuita o caminho perfeito.

Doutora da Igreja

“No crepúsculo desta vida aparecerei diante de vós (Deus) com as mãos vazias” (História de uma alma), ou seja, nem apresentar méritos ou obras, simplesmente confiando no amor gratuito de Deus, que é Pai e nos salva (Cf. 1 Jo 4, 17). Essa experiência fez com que o Papa João Paulo II a proclamasse doutora da Igreja, no dia 19 de outubro de 1997.

Em seu leito de morte, portanto, com apenas 24 anos, disse suas últimas palavras: “Oh!…amo-O. Deus meu,…amo-Vos!”.

*trechos extraído do site Canção Nova

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