Direto da Redação
Um professor de educação física de uma escola municipal em Embu das Artes, foi acusado de abuso e assédio sexual por uma família na manhã da última quarta-feira (10). Segundo o boletim de ocorrência, o homem de 48 anos, alegou ter beijado uma menina de 13 anos em um ponto cego da escola, além de enviar fotos íntimas e marcar uma reunião fora da escola para não levantar suspeitas.
A tia da garota disse que sua sobrinha está no sétimo ano escolar. Ela afirma que a menina desapareceu na madrugada de domingo (7) e suas amigas entraram em contato para informar que a garota poderia estar com o professor de educação física. A família foi informada pelas jovens que o instrutor tinha interações próximas com a garota, incluindo presentes, chocolates e até selinhos na boca. Após os relatos, a tia disse que a mãe da filha criou um perfil em uma rede social, se passou pela filha e enviou uma mensagem ao suspeito, que não desconfiou das interações.
Beijo
Conforme relatado no boletim de ocorrência e informações da Record, o homem disse à polícia que está na instituição há cerca de quinze dias e que também trabalha em uma rede particular de escolas. Além disso, afirmou que começou a relação com a menina após se beijarem no final da aula, diante da câmera da escola e que conversaram sobre marcar um encontro fora. O suspeito afirmou que a jovem já havia tido relações sexuais com pessoas mais velhas e que ficar com ele seria extremamente liberal.
Envio de “nudes” e compulsão sexual
O acusado afirmou que recebeu uma solicitação de fotos sem roupa em mensagens e enviou o conteúdo de seu telefone celular e que, então, foi ao local marcado. Além disso, o suspeito disse que beijou a vítima de verdade e que havia tido uma relação com outra menina em 2019. À polícia, afirmou que é compulsivo por sexo e não consegue recusar ofertas de sexo.
Responderá em liberdade
De acordo com a reportagem da Record, a tia da vítima informou que a mulher do professor, a filha de dois anos e o advogado do suspeito também chegaram à delegacia. Ele foi ouvido e permanecerá livre para responder pelo crime. Os telefones celulares do professor foram confiscados e o caso foi registrado na Delegacia da Cidade de Embu das Artes por importunação sexual.