Por Geovanna Matos, direto da redação
O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) decretou, nesta segunda-feira (23), a prisão do cantor Gusttavo Lima. A decisão foi tomada no âmbito da Operação Integration, que investiga um suposto esquema de lavagem de dinheiro relacionado a casas de apostas. O mandado de prisão preventiva foi expedido pela juíza Andrea Calado da Cruz, da 12ª Vara Criminal do Recife.
A suspeita é de que o cantor esteja vinculado a atividades ilegais envolvendo apostas, com indícios de que seu nome foi utilizado em operações de lavagem de dinheiro através de empresas associadas, como Balada Eventos, ZRO Pagamentos e Pagfast.
Além da prisão, a Justiça determinou o bloqueio do passaporte de Gusttavo e a suspensão do seu certificado de registro de arma de fogo.
A Operação Integration, que já resultou na prisão da influenciadora digital Deolane Bezerra e de outros 18 suspeitos, investiga uma organização criminosa acusada de lavagem de dinheiro e jogos ilegais. Durante a operação, foram apreendidos bens como carros de luxo, imóveis, aeronaves e embarcações.
Um dos aviões apreendidos pertence à empresa Balada Eventos e Produções, associada ao cantor. De acordo com a defesa de Gusttavo Lima, o avião foi vendido, mas ainda está registrado em nome da empresa. O advogado Cláudio Bessas informou que a transação foi feita de forma legal, com contrato registrado junto ao Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB-Anac).
No início do mês, Gusttavo Lima utilizou suas redes sociais para negar qualquer envolvimento nas atividades criminosas que estão sendo investigadas.