Direto da redação
Na manhã desta segunda-feira (16), uma grande operação policial foi deflagrada em várias cidades de São Paulo, incluindo Taboão da Serra, para desarticular uma quadrilha especializada em roubos a carros-fortes. A ação, que é um desdobramento da operação “Carcará”, envolve uma força-tarefa composta pelas polícias Federal, Civil, Militar, além do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público.
A operação tem como objetivo cumprir 15 mandados de prisão temporária e 48 mandados de busca e apreensão em 17 cidades do estado. Taboão da Serra está entre as localidades onde os agentes estão concentrados, buscando prender membros da quadrilha que atuam na região e realizar apreensões de bens e objetos ligados aos criminosos.
A ação é resultado de investigações relacionadas a um ataque a um carro-forte ocorrido em setembro deste ano, na Rodovia Cândido Portinari, em Franca. Na ocasião, 16 criminosos participaram de uma tentativa de roubo utilizando explosivos e armamento pesado. Apesar da intensidade do ataque, os bandidos não conseguiram levar o dinheiro transportado, pois o cofre pegou fogo durante a tentativa de abertura.
Dois dias após o ataque, uma perseguição entre a polícia e os criminosos resultou em um confronto na Rodovia Joaquim Ferreira, na altura de Altinópolis, onde o policial militar Márcio Ribeiro e três suspeitos foram mortos. A operação “Carcará” teve como nome uma homenagem ao policial falecido, que era conhecido por seus colegas de profissão como “Carcará”.
De acordo com a força-tarefa, a quadrilha possui integrantes que atuam diretamente nos roubos a carros-fortes, além de pessoas que dão suporte financeiro e logístico às operações criminosas. Em Taboão da Serra, os agentes estão cumprindo mandados de busca e apreensão em propriedades que podem ter ligação com o grupo.
Além das prisões, a operação prevê o bloqueio e sequestro de bens dos suspeitos, incluindo veículos e imóveis, com o objetivo de enfraquecer ainda mais a atuação da quadrilha. Até o momento, dois membros do grupo já foram capturados. Roberto Marques Trovão Lafaeff foi preso em setembro, após buscar atendimento médico em Valinhos devido a ferimentos sofridos em uma troca de tiros. Outro suspeito foi preso em outubro, na primeira fase da operação.
