Por Samara Matos, na redação
A Prefeitura de São Paulo decidiu suspender o rodízio de veículos nesta segunda-feira (29). Isso porque uma paralisação, organizada pelo Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo (Sindmotoristas), afetou a saída de nove empresas de ônibus e provocou tumultos em terminais da capital paulista.
Com a decisão, os carros com placas finais 1 e 2 podem circular normalmente por São Paulo. No entanto, os corredores e faixas exclusivas não estão liberados para circulação de veículos.
Entenda o caso
A SPTrans informou que uma paralisação organizada pelo Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo (Sindmotoristas), afetou a saída de nove empresas de ônibus e provocou tumultos em terminais da capital paulista. Segundo a empresa, a circulação está sendo normalizada gradativamente.
A demora foi causada por conta de uma paralisação parcial de motoristas e cobradores, que pedem melhoria salarial.
A SPTrans alega que o sindicato não respeitou o prazo legal de 72 horas para comunicação oficial antecipada à população e ao órgão gestor de paralisação de serviço essencial e prejudicando a população desde as 3h desta segunda-feira (29).
Eles solicitaram apoio do policiamento nas garagens e disseram que irão registrar Boletim de Ocorrência para que os envolvidos na interrupção de serviço essencial à população sejam responsabilizados, além de estar aplicando, de forma automática, as autuações pelas viagens não realizadas às concessionárias.
No entanto, o sindicato alega que notificou os órgãos oficiais sobre a paralisação na sexta-feira (26) e aguarda um acordo para que as operações de ônibus sejam normalizadas. “A direção da entidade realizou assembleia-geral com a categoria, na última sexta-feira (26), onde deliberou sobre a ação (assembleias rápidas) de hoje (29) das 3h00 às 5h00 nas garagens. Esta informação foi divulgada com mais de dois dias de antecedência nos canais oficiais da entidade (site/redes sociais) para conhecimento geral”, disse.
E completou: “No caso de eventual paralisação e/ou greve (o que não aconteceu!), a entidade certamente tomaria as providências necessárias (distribuição de carta aberta/aviso prévio aos órgãos competentes…) que a situação exige, de forma a dirimir os impactos nos usuários do transporte na capital.”